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Mungunzá
Escolha 1/2 kg de canjica branca (sem aquele olhinho escuro) e ponha de molho na
véspera. No dia seguinte, ponha para cozinhar com água e sal. Quando a canjica começar a
amaciar, adicione o leite ralo de 2 cocos, junte o açúcar, misture e, se preciso, ponha mais
sal. Acrescente os cravos-da-índia e a canela. Desmanche o creme de arroz em leite de
coco puro e junte ao mungunzá para engrossar o caldo do mesmo. Sirva em pratos fundos,
como sopa.
Também se faz agrado com uma mesa de frutas, que não podem ter espinhos farpas ou fiapos,
como por exemplo: manga, abacaxi, carambola, cajá-manga, etc.
No Candomblé é o único Orixá que não exige matança, em tempo algum.
LENDAS DE OXALÁ
Aguas de Oxalá
Aproximava-se o dia em que seria realizado
no reino de Oyó, a época das comemorações em
homenagem a Xangô, Rei de Oyó, onde todos os
Orixás foram convidados, inclusive Oxalufã. Antes
de rumar a Oyó, Oxalufã consultou seu babalawo a
fins de saber como seria a jornada, o babalawo lhe
disse: leve três mudas de roupas brancas, pois Exú
irá dificultar seus caminhos. E Oxalufã partiu
sozinho. O adivinho aconselhou-o então a levar
consigo três panos brancos, limo-da-costa e sabão-
da-costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe
pedissem no caminho e não reclamar de nada,
acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de
não perder a vida.
Caminhando pela mata encontrou Exú
tentando levantar um tonel de Dendê as costa e
pediu-lhe ajuda, Oxalufã prontamente lhe ajudou
mas Exú, propositalmente derramou o dendê sobre
Oxalufã e saiu. Oxalufã banhou-se no rio, trocou de
roupa e continuou sua jornada. Mas adiante
encontrou-se novamente com Exú, que desta vez tentava erguer um saco de carvão a costas e
pediu a Oxalufã que lhe auxiliasse, novamente Oxalufã lhe ajudou e Exú repetiu o feito
derramando o carvão sobre Oxalufã, banhando-se no rio e trocando de roupa, Oxalufã prosseguiu
sua jornada a Oyó, próximo já a Oyó, encontrou com Exú novamente tentado erguer um tonel de
melado e a estória se repetiu. Nos campos de Oyó, Oxalufã encontrou com um cavalo fugitivo
dos estábulos de Xangô, e resolveu devolver ao dono, antes de chegar a cidade, foi abordado
pelos guardas que julgaram-no culpado pelo furto.
Maltrataram e prenderam Oxalufã. Ele, sempre calado, deixou-se levar prisioneiro. Mas,
por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por longos sete anos
a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças assolaram o reino.
Desesperado Xangô resolveu consultar um babalawô para saber o que acontecia e o babalawô lhe
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