Pular para o conteúdo principal
2
Apesar dos preceitos tradicionais relacionarem tanto Oxum como Yemanjá à função da
maternidade, pode estabelecer-se uma boa distinção entre esse conceitos. As duas Orixás não
rivalizam (Yemanjá praticamente não rivaliza com ninguém, enquanto Oxum é famosa por suas
pendências amorosas que a colocaram contra Iansã e Obá). Cada uma domina a maternidade num
momento diferente.
A majestade dos mares, senhora dos oceanos, sereia sagrada, Yemanjá é a rainha das
águas salgadas, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também de Deusa das
Pérolas, é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento de nascimento.
Numa Casa de Santo, Yemanjá atua dando sentido ao grupo, à comunidade ali reunida e
transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependência; proporcionando
sentimento de irmão para irmão em pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam;
proporcionando também o sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos
casos de relacionamento dos Babalorixás (Pais no Santo) ou Ialorixás (Mães no Santo) com os
Filhos no Santo. A necessidade de saber se aquele que amamos estão bem, a dor pela
preocupação, é uma regência de Yemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de
amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente ou
amigo muito querido. É a preocupação e o desejo de ver aquele que amamos a salvo, sem
problemas, é a manutenção da harmonia do lar.
É ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o
alimento vindo do seu reino. É ela quem controla as marés, é a praia em ressaca, é a onda do mar,
é o maremoto. Protege a vida marinha. Junta-se ao orixá Oxalá complementando-o como o
Princípio Gerador Feminino.SARCEDOTE DE UMBANDA PAI EURIPEDES DE OGUM !
Postagens mais visitadas deste blog
Comentários
Postar um comentário