Pular para o conteúdo principal
Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta muito da presença de
mulheres, gosta de elogiá-las ,etc...
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem, gosta de observar o
movimento ao seu redor mas sem perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também
pretos, gravata vermelha e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.
E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de
cor diferente, fuma cigarros, cigarilhas ou até charutos, bebe batidas, pinga de coquinho, marafo,
conhaque e uísque, rabo-de-galo; é sempre muito brincalhão, extrovertido.
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas e até em cemitérios,
pois ele trabalha muito com as almas, assim como é de característica na linha dos pretos velhos e
exus. Sua imagem costuma ficar na porta de entrada dos terreiros, pois ele também toma conta
das portas, das entradas, etc...
É muito conhecido por sua irreverência, suas guias podem ser de vários tipos, desde
coquinhos com olho de Exu, até vermelho e preto, vermelho e branco ou preto e branco.
HISTÓRIA DE ZÉ PILINTRA
José dos Anjos, nascido no interior de
Pernambuco, era um negro forte e ágil, grande
jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava
uma faca como ninguém, e enfrentá-lo numa briga era
o mesmo que assinar o atestado de óbito. Os policiais
já sabiam do perigo que ele representava.
Dificilmente encaravam-no sózinhos, sempre em
grupo e mesmo assim não tinham a certeza de não
saírem bastante prejudicados das pendengas em que
se envolviam.
Não era mal de coração, muito pelo contrário,
era bondoso, principalmente com as mulheres, as
quais tratava como rainhas.
Sua vida era a noite. Sua alegria, as cartas, os
dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não
gostava de enganar os incautos, estes sempre dispensava, mandava embora, mesmo que
precisasse dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos falsos espertos, os que se achavam mais
capazes no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto podia e os considerava os
verdadeiros otários. Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito quando as apostas ainda eram
baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo aguardente, cerveja,
vermouth, e outros alcoólicos que aparecessem.
Postagens mais visitadas deste blog
Comentários
Postar um comentário